SPECIALIZED STUMPJUMPER HT EXPERT CARBON 29er - A MINHA BIKE

Pois é... Desde o Test-drive que fiz a uma 29er, que não parei de sonhar com rodas grandes. Pois já que tenho uma roda grossa, uma roda fina, porque não uma roda GRANDE!!!

Após me ter sido proposto um bom negócio para uma bike 29er (a que vos apresento aqui!!), faltava apenas reunir 2 condições: 1ª- ter o dinheiro e 2º- a aprovação da Esposa!!

A 1ª condição estava a deixar-me algo apreensivo, pois não é facil reunir  cerca de 2700€ de um momento para o outro. A alternativa prendeu-se logo em ter de reduzir o "arsenal" de bikes em casa... Era preciso optar e tomar uma decisão. Então tudo passou por vender 2 bikes, para assim conseguir adquirir uma. As vitimas foram as Cannondale Fash F1 e a Six, uma "montanhista" rígida e uma "estradista", respectivamente. E se a venda me estava a preocupar, nesse aspecto não poderia ter corrido melhor!! Ambas as bikes foram vendidas em menos de uma semana!!!

Reunida a 1ª condição, a 2ª veio quase como acréscimo. O investimento da bike, já não iria pesar muito no orçamento familiar, e ainda ficou a Scapel para a "Maria" me poder acompanhar nos passeios!!

Então foi assim que se juntou á "família" de bikes, mais uma cara nova. E esta completamente nova, pois não seria uma Cannondale (com alguma pena minha, pois a flsh 29er com é soberba, mas de momento não projeções de entregas, e o negocio que me propuseram foi muito bom!!).
A nova bike é uma Specialized Stumpjumper 29er. Deixo ficar algumas fotos e as suas carateristicas.

CARATERISTICAS:

Quadro HT em carbono FACT 8m com geometria 29, tubo de direcção cónico e eixo pedaleiro sobredimensionado. Caixa de pedaleiro PF-30 em carbono, dropouts ôcos em carbono, apoio de desviador em alumínio substituível.

 

Suspensão RockShox Reba 29 de 90mm de curso com Brain, é super rígida e possui ajustes de recuperação e Brain Fade para proporcionar a plataforma semi-rígida perfeita.

Travões/manetes Avid Elixir R CR SL com ajuste de alcance sem ferramentas e pastilhas semi-metálicas com base em alumínio com disco 160mm à frente e 140mm traseiro.

Pedaleiro duplo SRAM Carbon S-2200 de 10 velocidades adaptado para a Specialized, super leve com um eixo PF-30, com cremalheira 38/24, 4 parafusos. 

 

Transmissão SRAM, com desviador dianteiro SRAM X.7, 10 velocidades e Traseiro SRAM X.0, 10 velocidades, caixa média.Manipulos de mudanças SRAM X.9, 10 velocidades, gatilho em alumínio.

Aros DT Swiss 29” com olhais e uniões revestidas que mantêm um peso reduzido e a durabilidade elevada, cubos Specialized Hi Lo e raios DT Swiss Competition 1.8/1.6mm inoxidável.

Pneus S-Works Renegade 29 x 1,95” com composto duplo e 2Bliss Ready com flanco em aramida.

Espigão de selim specialized alumínio de espessura dupla 2014, recuo de cabeça única, 27.2mm e Selim Specialized BG Phenom Comp, carris ocos em Cr-Mo.

Agora, depois de apresentada a minha nova aquisição, só falta verem ela em ação ao vivo... Entretanto, espero que gostem, e que digam da vossa justiça...

Abraço

RODA 29... SERÁ POSSIVEL??

No passado dia 27 de agosto, tive o prazer de rolar numa rigida 29er... Bem, não foi propriamente rolar... Penso que foi mais cavalgar!!

A Bike Point disponibilizou-me uma specialezed stumpjumper 29er (mod. 2012).
Uma bike com quadro HT em carbono FACT 8m com geometria 29,equipada com transmissão sram X9/X7 e pedaleiro duplo(38/24) SRAM S-1250 de 10 velocidades .Travões hidráulicos Avid Elixir R SL, suspensão RockShox Reba RLT 29, Aros DT Swiss 29” revetidas com pneus S-Works Renegade 29 x 1,95 (que foram uma agradavel surpresa) e selim Specialized BG Phenom Comp. Restantes periférico, a cargo da própria marca (Specialezed).

AS SENSAÇÕES

Sendo possuidor de uma Cannondale Flash F1, rolar numa rigida não seria uma novidade. Enganei-me... Uma rigida 29er, não é uma rigida comum!! Parece que a escora traseira tem um amortecedor, e os meros 80mmm de curso da suspensão, mais parecem uns 120mm!!

A bicicleta a rolar é um mimo!! É só pedalar e deixar a bike embalar... Não existe perda de energia, antes pelo contrário, mais parece que o nosso esforço é potencializado pela bike!!

Mas o verdadeiro teste era ver como esta bike se portava em trilhos técnicos. Em subidas dificeis, com obstáculos e declives consideráveis (como só o Lino nos sabe premiar!!) e descidas rápidas, serpenteadas por curvas sinuosas e drops respeitáveis. Pois bem, o que tenho a dizer do comportamento da bike: ESPETÁCULO!!! Quando pensava que ia levar um "couçe" ou sentir o chão mais prómixo de mim, a bike já tinha passado pelos obstáculos!! O única dificuldade sentida, foi mais em curvar e direcionar a bike. Parecia que estava a pilotar um "Boeing", pois as respostas às manobras eram um pouco lentas (tambem à mistura um pouco de "aselhice" minha!!)

CONCLUSÃO

Fiquei adepto das 29er... Apesar da bike testada não ser uma Cannondale, imagino uma 29er com Lefty, não era espetacular, seria FENOMENAL, as 29er demonstram ser uma bikes com enorme potencial. Tendo em conta esta ser uma rigida, depressa esqueçemos que estamos perante uma bike sem amortecedor!! Tal é a forma como os pneus "comem" todas as irregularidades...
Se pudesse escolher entre Specialized ou Cannondale, o coração bateria por uma "perneta"...
E agora, será que vou perder a cabeça e juntar uma 29er às minhas bikes?? Fica a pergunta no ar e a resposta dependente da venda de 2 Cannondale's...

Em breve darei novidades...

VENDO CANNONDALE SIX e CANNONDALE FLASH F1

AMBAS AS BIKES JÁ FORAM VENDIDAS... ISTO SÓ PROVA UMA COISA, EXISTEM AS CANNONDALE'S E DEPOIS AS OUTRAS!!! (ou eu é que sou mau negociante e fiquei a perder!!!). SEJA COMO FOR, AGORA FIQUEI COM ORÇAMENTO PARA UMA NOVA AQUISIÇÃO!!! EM BREVE SURGIRÃO FOTOS!!!

Tenho para venda 2 bicicletas. A bicicleta estrada está à venda porque adquiri outro quadro (Tamanho 52) e montei este. A Flash vendo porque tem estado praticamente parada e se conseguir vender, tenho outro negócio em mente. Resumindo: são 2 bicicletas, em bom estado e com poucos Km.

Se alguem estiver interessado ou souber de alguem, é só dizer.

CANNONDALE SIX CARBON , MOD. 2009 - VENDIDA!!

Quadro: SIX Carbon 54

Forqueta: Cannondale SIX Carbon

Rodas: SHIMANO R500
Pedais: BBB Compdynamic Brancos
Pedaleira: SHIMANO, 34/50
Corrente: Shimano 105
Cassete: Shimano Ultegra, 12-27
Desviador Fr/Tr: Shimano 105
Manípulos/Manetes/travões: Shimano Ultegra SL
Guiador: cannondale
Avanço: cannodale
Caixa de Direcção: Cannondale SIX
Selim: cannondale (Branco)
Espigão de Selim: cannondale

PREÇO:1100€



CANNONDALE FLASH F1, MOD. 2010 (JÁ FOI VENDIDA!!!)
Quadro: Flash alloy S.A.V.E. BB30 w/ 1.5" HeadShok head tube, tamanho M
Suspensão: Lefty Speed alloy DLR 110mm Solo Air w/ one-piece outer
Rodas(cubos, aros e raios): DT Swiss XCR 1.7
Pneus: Schwalbe Racing Ralph 2.25"
Pedais: NÃO INCLUIDOS
Pedaleira: Truvativ Stylo OCT 3.3 44/32/22t, com prato 42 da KCNC
Corrente: SRAM PC-951 9sp
Cassete: SRAM PG-970 11-32t 9sp
Desviador dianteiro: Shimano SLX
Desviador traseiro: SRAM X-0
Manipulos de mudança: SRAM X-9 triggers
Guiador: Cannondale, com extensores BBB
Avanço: Cannondale SI
Headset: Cannondale SI HeadShok
Travões: Avid Elixir R Carbon
Selim: Fizzik
Espigão de selim: Cannondale C3 31.6mm w/ 15mm offset

PREÇO: 1200€


Aos interessados, que me contactem por mail: rafael_enf@hotmail.com ou telefone 966313536.
Possivel visualizar as bicicletas na Bike Zone Povoa de Varzim, após contacto prévio comigo.

Como Treinar - Parte I

O rendimento desportivo, para além dos parâmetros genéticos, é fruto do processo de treino.

O processo de treino desportivo e os distintos meios de treino aplicados, promovem alterações fisiológicas que permitem ao atleta aumentar os seus níveis físicos.

Assim, torna-se importante controlar os efeitos que cada sessão de treino promove no organismo do atleta, bem como avaliar a magnitude dos ganhos desportivos promovidos por cada plano de treinos.

O processo de treino deve ser controlado em duas vertentes: a) implicações diárias do treino; b) incremento das capacidades motoras mais influentes.

Implicações diárias

Aqui é importante controlar a carga de treino (duração e intensidade da carga), assim como a reacção do organismo à carga (durante e pós-exercício).

No ciclismo, a intensidade da carga é facilmente monitorizada através de um cardiofrequencímetro. À excepção dos esforços de duração inferior a 1min, a FCardíaca, embora influenciável por diversos parâmetros como temperatura e stress, é um bom indicador da intensidade da carga.

A reacção do organismo à carga, é verificável através da qualidade do sono, da FCrepouso na manhã seguinte ao treino, do peso na manhã seguinte ao treino e da sensação de fadiga na manhã seguinte ao treino.

Os dados referentes às implicações diárias do treino deverão ser registadas num “diários de treinos”. No diário de treinos deverá constar o máximo de informação que o atleta consiga verificar durante os treinos (FCardíaca máxima, média e mínima; cadência de pedalada máxima e média; Km’s percorridos; tempo total de treino; desnível acumulado; tempo em cada zona cardíaca de treino, etc.), e as reacções fisiológicas ao treino (peso, % massa gorda, horas de sono, qualidade de sono, pressão arterial, FC repouso, etc.).

O controlo e avaliação do Incremento das capacidades motoras mais influentes

Este é possível através da realização de testes de esforço (testes de campo e testes físico-desportivos).
Os testes de campo, são testes mais próximos do contexto real de competição, mais fáceis de aplicar e de interpretar. Contudo, reflectem dificuldades de medição de determinadas variáveis fisiológicas e uma menor precisão de avaliação.
Os testes de campo deverão conseguir avaliar de uma forma simples as principais capacidades motoras implicadas. Segundo Bartoli e Fagioli (1998): BTT XCM – resistência, força-resistência (potência aeróbia), força, velocidade-resistência (capacidade anaeróbia láctica), potência; BTT XC – força, força-resistência (capacidade anaeróbia láctica), resistência, potência; BTT DH e 4X – potência, força, resistência, força-resistência (potência aeróbia).
Os testes de campo deverão ser realizados de forma sistemática, a fim de comparar os valores obtidos. Os dados a obter são de fácil medição: distância percorrida, tempo necessário para percorrer distância, valores de Fcardíaca, valores de cadência de pedalada, etc.
A comparação dos valores obtidos em cada teste permitirá verificar a existência, ou ausência, de melhorias das capacidades motoras.
Exemplos de testes de campo: “teste de 5km”, “subida de 1km”, “teste de 30min”, etc. (nota: a duração e intensidade dos testes devem reflectir as capacidades a avaliar).

Os testes físico-desportivos, são testes mais direccionados à avaliação dos parâmetros fisiológicos, garantindo uma medição precisa e objectiva. Os dados mais avaliados nestes testes, são o consumo máximo de oxigénio (VO2máx) e valores de lactatémia a diferentes intensidades.
Tanto o valor de VO2máx, como o da concentração de ácido láctico no limiar anaeróbio são valores que predictores da capacidade de rendimento e através dos quais se podem estabelecer as zonas cardíacas de treino.
Existem diferentes protocolos para determinar os valores do VO2máx e da concentração de ácido láctico, mas todos se baseiam em testes com aumento progressivo de cargas (watts).
Os testes físico-desportivos são realizados em centros físico-desportivos e centros de medicina desportiva.

EXEMPLO DE UM TREINO

Para 6 dias de treino semanais, baseado só na utilização da bicicleta:

2ªf - treino suave em plano para recuperação (<60%FCmáx)
3ªf - treino aeróbio com variação de FC entre as 70 e 85%Fcmáx
4ªf - treino com subidas a "pedalar pesado" (60 a 75rpm de cadência). nas subidas manter a FC entre 88 e 92%Fcmáx
5ªf - igual a 2ªf
6ªf - descanso
sáb - treino técnico de btt entre 60 e 85%FCmáx
dom - prova ou treino com acentuada dificuldade técnica e física.

Quanto á alimentação o mais importante é fornecer alimentos ricos em hidratos de carbono de índice glicémico moderado e lento